sábado, 26 de dezembro de 2015


Conservação de Energia: Um Novo Olhar Sobre as Dietas



            Na natureza encontram-se diversos tipos de energia, entre elas: mecânica, elétrica, luminosa, térmica ou química. Sabe-se também que as energias se transformam uma a outra, porém durante a conversão de energias não há perca significativa (mesmo em na diminuição de quantidade de energia), pois ocorre o aparecimento desta “falta” de uma forma ou outra. Atualmente utiliza-se esse conceito, denominado 1ª Lei da Termodinâmica (termo utilizado por físicos e químicos) que se baseia no princípio de conservação de energia.
            Juntamente com a lei de conservação das massas, da onde surge a famosa frase de Lavoisier “Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”, tal processo ocorre da mesma maneira. Por sua vez, encaram-se esses conceitos seja no dia a dia, no corpo humano e até mesmo no meio ambiental, entre plantas e animais pertencentes aos seus habitats naturais.

“A energia chega até os seres vivos por meio de diversas transformações. A energia luminosa, incidente na superfície da Terra, é absorvida pelos vegetais fotossintetizantes, que a transformam em energia potencial, nas ligações químicas de moléculas orgânicas complexas. Essas moléculas são quebradas, no processo respiratório, em moléculas menores, liberando a energia que é utilizada nas funções vitais dos seres vivos.”

            Visto a lei que promove a conservação de energia, pode-se adentrar este conceito com os próprios seres humanos e o funcionamento para vitalidade do mesmo.  A partir dos alimentos, que fornecem energia, a mesma é utilizada para “abastecer” os órgãos, controlar e adequar a temperatura do corpo e de acordo com a quantidade necessária, permitir a realização de esforços físicos. Para isto tudo se tornar possível, a mesma energia é transformada quimicamente na forma de ATP, liberada na forma de calor (para a temperatura) e/ou energia mecânica externa, a que permite atividades físicas.
            As dietas sugerem o mecanismo simples, onde: Calorias Consumidas – Calorias Gastas = Equilíbrio Energético. Sem o devido consumo da quantidade de energia necessária, valor distinto para cada indivíduo, o funcionamento é deficiente e acarreta doenças e/ou imunidade irregular. Diante disto, os hábitos alimentares de quem deseja realizar uma dieta deve proporcionar ao corpo proteínas, carboidratos, fibras e outros fatores importantes. Porque esses componentes atuam no organismo de diversas maneiras, e de acordo com o consumo dos valores corretos dos mesmos, as diversas áreas do corpo e os órgãos desempenham o papel correto e facilitam o processo de emagrecimento.
            Contudo, todos sabem dos riscos e das loucuras realizadas por algumas pessoas no processo de perda de peso onde buscam dietas milagrosas que fazem com que os “quilinhos” a mais desapareçam em um curto período.   tal feito “eficaz”. A própria ausência da ingestão de gorduras, óleos vegetais e colesterol não fazem bem ao próprio corpo, porque precisam estar presentes em algumas células e membranas do corpo. Por essa razão as dietas radicais, que sugerem mudanças exageradas e proibições de certos alimentos são incorretas e não devem ser realizadas. Alteram as células e seus respectivos mecanismos de transporte de substâncias que atuam nos fatores de crescimento, hormônios, bactérias, vírus, e agentes cancerígenos.

Mais sobre termodinâmica em:
https://pt.khanacademy.org/science/physics/thermodynamics

Por: Ana C. Quaresma, Débora Peixoto, Júlia Rodrigues, Maximiliano Martins e Winny Ribeiro.

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