A Química com Bernardo
Este blog faz parte de um projeto da disciplina de Química Geral 2 do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação que visa divulgar a química de forma simples e inserida no cotidiano.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
Equilíbrio Iônico do Ácido Acético
Por: Ana C. Quaresma, Débora Peixoto, Júlia Rodrigues, Maximiliano Martins e Winny Ribeiro.
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
O descarte incorreto de pilhas tem gerado problemas ambientais e de saúde, no Brasil.
Estima-se
que o Brasil produza cerca de 800 milhões de pilhas comuns por ano e isso
representa em torno de seis unidades descartadas por pessoa. Chumbo, cádmio e mercúrio, além de
manganês, cobre, níquel, cromo e zinco compõem o que chamamos de “pilha comum”. Entende-se por pilhas dispositivos
que transformam energia química em energia elétrica por meio de um sistema
apropriado e montado para aproveitar o fluxo de elétrons provenientes de uma
reação química de oxirredução.
Muitas vezes
descartadas sem preocupação, as pilhas causam sérios problemas ambientais e de
saúde, podem levar
séculos para que ocorra sua decomposição, ou seja, são biocumulativas, além de
influenciar na causa de diversas doenças. Os metais pesados, ao contrário, não
se degradam. Em contato com a água, calor, umidade ou outras substâncias
químicas, os componentes tóxicos vazam e contaminam tudo por onde passam: desde
solo, água, alimentos até animais.
Com as chuvas, tais materiais pesados
contaminam o solo e atingem o lençol freático até chegarem aos alimentos que
consumimos e a água que ingerimos. Os metais pesados possuem alto poder de
disseminação e uma capacidade de acumularem-se no corpo humano e em todos os
organismos vivos, que são incapazes de metabolizá-los ou eliminá-los. Essas
substâncias podem levar a anemia, desenvolvimento do câncer e também ao
surgimento de problemas neurológicos. Por isso, são tão perigosos para a saúde
humana.
Já existe uma resolução do Conselho
Nacional de Meio Ambiente - CONAMA (257 / 99) que se tornou lei em 22-06-2000 e posteriormente instituída na política nacional de
resíduos sólidos com a LEI 12.305, de 12-08-2010, obrigando as revendas e os
fabricantes a receberem de volta pilhas e baterias usadas e desta forma dar a
elas o destino adequado.
A ANVISA (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária) lançou no ano de 2010 o Plano Nacional de Resíduos
Sólidos, que regulamentou a melhor forma de descarte desse tipo de lixo (LEI
12.305).
Descartar pilhas e baterias no lixo
doméstico, assim como qualquer produto nocivo ao meio ambiente configura crime
ambiental (Lei 9605 de 12-02-1998). A reciclagem e reutilização de pilhas e
baterias usadas geram insumos que são utilizados na indústria de refratários,
vidros, tintas, cerâmica e química em geral como também na fabricação de novas
baterias.
Referências:
http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res99/res25799.html
Acesso em: 15/01
sábado, 26 de dezembro de 2015
Conservação de Energia: Um Novo Olhar Sobre as Dietas
Na natureza encontram-se diversos tipos de energia, entre elas: mecânica, elétrica, luminosa, térmica ou química. Sabe-se também que as energias se transformam uma a outra, porém durante a conversão de energias não há perca significativa (mesmo em na diminuição de quantidade de energia), pois ocorre o aparecimento desta “falta” de uma forma ou outra. Atualmente utiliza-se esse conceito, denominado 1ª Lei da Termodinâmica (termo utilizado por físicos e químicos) que se baseia no princípio de conservação de energia.
Juntamente com a lei de
conservação das massas, da onde surge a famosa frase de Lavoisier “Na natureza
nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”, tal processo ocorre da mesma
maneira. Por sua vez, encaram-se esses conceitos seja no dia a dia, no corpo
humano e até mesmo no meio ambiental, entre plantas e animais pertencentes aos
seus habitats naturais.
“A energia chega até os seres vivos por meio de
diversas transformações. A energia luminosa, incidente na superfície da Terra,
é absorvida pelos vegetais fotossintetizantes, que a transformam em energia
potencial, nas ligações químicas de moléculas orgânicas complexas. Essas
moléculas são quebradas, no processo respiratório, em moléculas menores,
liberando a energia que é utilizada nas funções vitais dos seres vivos.”
Visto a lei que promove a conservação
de energia, pode-se adentrar este conceito com os próprios seres humanos e o
funcionamento para vitalidade do mesmo.
A partir dos alimentos, que fornecem energia, a mesma é utilizada para
“abastecer” os órgãos, controlar e adequar a temperatura do corpo e de acordo
com a quantidade necessária, permitir a realização de esforços físicos. Para
isto tudo se tornar possível, a mesma energia é transformada quimicamente na
forma de ATP, liberada na forma de calor (para a temperatura) e/ou energia
mecânica externa, a
que permite atividades físicas.
As dietas sugerem o mecanismo
simples, onde: Calorias Consumidas – Calorias Gastas = Equilíbrio Energético.
Sem o devido consumo da quantidade de energia necessária, valor distinto para
cada indivíduo, o funcionamento é deficiente e acarreta doenças e/ou imunidade
irregular. Diante disto, os hábitos alimentares de quem deseja realizar uma
dieta deve proporcionar ao corpo proteínas, carboidratos, fibras e outros
fatores importantes. Porque esses componentes atuam no organismo de diversas
maneiras, e de acordo com o consumo dos valores corretos dos mesmos, as
diversas áreas do corpo e os órgãos desempenham o papel correto e facilitam o
processo de emagrecimento.
Contudo, todos sabem dos riscos e das
loucuras realizadas por algumas pessoas no processo de perda de peso onde
buscam dietas milagrosas que fazem com que os “quilinhos” a mais desapareçam em
um curto período. tal feito “eficaz”. A própria ausência da
ingestão de gorduras, óleos vegetais e colesterol não fazem bem ao próprio corpo,
porque precisam estar presentes em algumas células e membranas do corpo. Por
essa razão as dietas radicais, que sugerem mudanças exageradas e proibições de
certos alimentos são incorretas e não devem ser realizadas. Alteram as células
e seus respectivos mecanismos de transporte de substâncias que atuam nos
fatores de crescimento, hormônios, bactérias, vírus, e agentes cancerígenos.
Mais sobre termodinâmica em:
https://pt.khanacademy.org/science/physics/thermodynamics
Por: Ana C. Quaresma, Débora Peixoto, Júlia Rodrigues, Maximiliano Martins e Winny Ribeiro.
Por: Ana C. Quaresma, Débora Peixoto, Júlia Rodrigues, Maximiliano Martins e Winny Ribeiro.
domingo, 13 de dezembro de 2015
Hortênsias, flores da planta mudam de cor dependendo do pH do solo.
Um dos símbolos mais belos da vegetação das serras gaúchas são as
Hortênsias, plantas que possuem uma característica própria, a variação de suas
cores. Muitos acreditam que essa variedade ocorre pelo fato de existirem mais
de um tipo desta planta, porem não é bem assim que ocorre. A coloração das
folhas é produto do pH do solo em que se encontra.
Falar de pH é falar de equilíbrio
iônico que é um caso particular de equilíbrio em reações que envolvem ácidos
fracos e bases fracas. Essas reações possuem íons de [OH-] e de [H+]
e as concentrações destes interferem nos sistemas iônicos. O potencial
hidrogeniônico(pH) determina a concentração de íons de [H+] presente
na solução e dependendo do valor deste pH é possível observar se a solução é
ácida, básica ou neutra comparando o valor obtido com uma escala padrão
existente onde:
·
pH <
7,0 é acido
·
pH = 7,0 é
neutro.
·
pH >
7,0 é básico.
O
pH do solo pode variar conforme sua composição como rochas, minerais e outras
substancias adicionadas no seu preparo para o plantio. Por exemplo, se adicionarmos:
sulfato de alumínio ou enxofre esse solo será acido, já se adicionarmos
calcário o solo será básico.
A cor da hortênsia vai depender do local onde for
plantada, quanto maior for a acidez do meio ela será azul e quanto mais básico ela será rosa. Sabendo disso é possível através da preparação do solo
e de atividades durante e antes do plantio influenciar na escolha da sua cor
conforme nosso gosto. Se quisermos que seja azulada, além de preparar o solo
misturando nele substâncias ácidas podemos também regar a planta madura com uma
solução de 4 litros de água e uma colher de sopa de
sulfato de alumínio ao longo do período de crescimento. Outra forma de deixar
suas folhas rosadas é regá-las com água da chuva, pois a água potável neutraliza
a acidez do solo.
É interessante olhar para a natureza
e conseguir perceber que ela sofre alterações devido à acidez ou alcalinidade,
porém esse é apenas um de vários outros exemplos em que podemos encontrar o
equilíbrio iônico interferindo nas coisas que nos cercam (Como a formação das
caries, a fabricação da cerveja, o sexo do bebe, etc.). Observar todas estas
coisas é mais uma forma de entender que a química esta mais presente nos nossos
dias do que imaginamos.
https://pt.khanacademy.org/science/biology/water-acids-and-bases/acids-bases-and-ph/v/introduction-to-definition-of-ph
Por: Ana C. Quaresma, Débora Peixoto, Júlia Rodrigues, Maximiliano Martins e Winny Ribeiro.
Por: Ana C. Quaresma, Débora Peixoto, Júlia Rodrigues, Maximiliano Martins e Winny Ribeiro.
domingo, 6 de dezembro de 2015
Lentes fotocromáticas
Em algum momento
de nossas vidas visitamos um oftalmologista, e nessa visita fazemos exames para
avaliar nossa visão.
Existem vários tipos de defeito de visão que podemos apresentar:
miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia, e existe um tipo de lente que
pode corrigir cada um desses defeitos, portanto o estudo da óptica é o
entendimento da visão humana que por sinal é bastante complexa.
Além disso muitas
pessoas usam óculos não por apresentarem defeito de visão e sim por estética ou
para se proteger da exposição solar, esses óculos são conhecidos popularmente
como “óculos escuros”. Para quem usa óculos de grau, os óculos escuros não
apresentam o grau correto de correção visual. É aí que entram as lentes fotocromáticas.
Nas lentes
fotocromáticas, a intensidade da sua cor adapta-se à luz solar do ambiente,
ficando mais escura quando exposta à luz direta, e praticamente incolor quando
uma pessoa usa esses óculos dentre de uma residência. Isso é devido a uma
reação química que ocorre nos óculos, você sabia?
Equilíbrio químico
Equilíbrio
químico é a situação na qual as concentrações dos participantes da reação não
se alteram, pois as reações direta e inversa estão se processando com
velocidades iguais. É uma situação de equilíbrio dinâmico.
A reação que
ocorre nas lentes dos óculos é a seguinte:
AgCl + Energia ⇌
Ag + Cl
O cloreto de
prata (AgCl), na ausência de luz concede aparência clara a lente, já a prata
metálica (Ag), quando é formada na lente a escurece. Esta reação é um caso em
que ao se aumentar a energia, no caso a incidência de luz na lente, deslocará o
equilíbrio para o lado da formação dos produtos.
Le Chatelier
Este exemplo é
abrangido pelo princípio de Le Chatelier, que diz: “Se uma perturbação é
aplicada a um sistema em equilíbrio, o equilíbrio irá se alterar para reduzir o
efeito da perturbação”.
Mais sobre equilíbrio químico em:
https://pt.khanacademy.org/science/chemistry/chemical-equilibrium
Por: Ana C. Quaresma, Débora Peixoto, Júlia Rodrigues, Maximiliano Martins e Winny Ribeiro.
Por: Ana C. Quaresma, Débora Peixoto, Júlia Rodrigues, Maximiliano Martins e Winny Ribeiro.
domingo, 15 de novembro de 2015
Vídeo de soluções da disciplina de Química Geral 2
Por: Ana C. Quaresma, Débora Peixoto, Júlia Rodrigues, Maximiliano Martins e Winny Ribeiro.
domingo, 8 de novembro de 2015
Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ - RJ) conseguem criar enzima catalizadora que ajuda a controlar mutações do vírus Ebola.
No início da semana pesquisadores da
FIOCRUZ apresentaram uma possível solução para controlar e até extinguir o
vírus Ebola. Os mesmos manipularam uma enzima que funciona como catalizador,
acelera a reação do anti-retrovíricos (diminuem a carga vírica), o que altera
toda a cinética química envolvida no processo de combate ao vírus, com isso o
vírus ficaria impossibilitado de se mutar e seria mais fácil seu controle e
tratamento. Segundo um dos pesquisadores envolvidos na pesquisa, o vírus Ebola
pode se tornar um vírus mutante, devido seu alto poder de replicação, o que
forma DNAs diferentes de um mesmo vírus.
O Ebola é uma doença causada pelo
vírus ebolavírus. Seus primeiros
casos registrados foram em 1976 em surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em
Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo do
Rio Ebola, que dá nome à doença. No Zaire (hoje República Democrática do Congo)
o vírus foi associado a um surto de 318 casos de uma doença hemorrágica. Dos
318 casos, 280 pessoas morreram rapidamente. No Sudão, 284 pessoas foram
infectadas com o vírus e 156 morreram.
Em março de 2014 o vírus atingiu a
África Ocidental e ocasionou uma grande epidemia que foi a maior e mais grave
da história do vírus Ebola. Segundo a OMS 11.300 pessoas morreram entre quase
29.000 casos registrados.
Os
sintomas iniciais de quem está infectado pelo vírus são inespecíficos como
febre, fraqueza, dor muscular, cefaleia e inflamação na garganta, o que
dificulta o diagnóstico. Após os sintomas iniciais o infectado pode apresentar
quadro de diarreias, vômitos, coceira, deficiências nas funções hepáticas e
renais e, em alguns casos, sangramentos internos e externos. Os sintomas podem
aparecer do 2° ao 21° dia após a exposição ao vírus, alguns pacientes ainda
podem apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, dores no peito e
dificuldade para respirar.
A transmissão do vírus pode ser por
animais ou humanos. A transmissão de humanos para humanos se dá por meio do
contato com sangue, secreção ou outros fluidos corpóreos da pessoa infectada
pelo Ebola e somente quando o paciente apresenta sintomas da doença. O contato
com cadáveres, durante rituais fúnebres é uma das principais formas de
transmissão da doença. Os rituais fúnebres são praticados em alguns locais
afetados por essa doença.
Algumas precauções podem ajudar a
prevenir a infecção e disseminação do vírus, como: lavar as mãos com
frequência, evitar áreas de surtos, evitar contato com paciente infectado, não
manusear corpos de pessoas infectadas sem utilizar equipamentos adequados, pois
ainda são contagiosos.
A descoberta da enzima catalizadora pode ser um caminho
para a extinção da doença, já que como relatado gerou quadros de tragédias. Os
pesquisadores da FIOCRUZ juntamente com o órgão da saúde pública estão
aprimorando os estudos sobre a descoberta e garantem que logo a enzima estará
totalmente pronta para ser testada em pacientes.
A
notícia publicada é fictícia.
Referências:
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/11/oms-declara-fim-da-epidemia-de-ebola-em-serra-leoa.html
Por: Ana C. Quaresma, Débora Peixoto, Júlia Rodrigues, Maximiliano Martins e Winny Ribeiro.
Por: Ana C. Quaresma, Débora Peixoto, Júlia Rodrigues, Maximiliano Martins e Winny Ribeiro.
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