domingo, 15 de novembro de 2015

domingo, 8 de novembro de 2015


Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ - RJ) conseguem criar enzima catalizadora que ajuda a controlar mutações do vírus Ebola.


            No início da semana pesquisadores da FIOCRUZ apresentaram uma possível solução para controlar e até extinguir o vírus Ebola. Os mesmos manipularam uma enzima que funciona como catalizador, acelera a reação do anti-retrovíricos (diminuem a carga vírica), o que altera toda a cinética química envolvida no processo de combate ao vírus, com isso o vírus ficaria impossibilitado de se mutar e seria mais fácil seu controle e tratamento. Segundo um dos pesquisadores envolvidos na pesquisa, o vírus Ebola pode se tornar um vírus mutante, devido seu alto poder de replicação, o que forma DNAs diferentes de um mesmo vírus.

            O Ebola é uma doença causada pelo vírus ebolavírus. Seus primeiros casos registrados foram em 1976 em surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio Ebola, que dá nome à doença. No Zaire (hoje República Democrática do Congo) o vírus foi associado a um surto de 318 casos de uma doença hemorrágica. Dos 318 casos, 280 pessoas morreram rapidamente. No Sudão, 284 pessoas foram infectadas com o vírus e 156 morreram.

            Em março de 2014 o vírus atingiu a África Ocidental e ocasionou uma grande epidemia que foi a maior e mais grave da história do vírus Ebola. Segundo a OMS 11.300 pessoas morreram entre quase 29.000 casos registrados.

            Os sintomas iniciais de quem está infectado pelo vírus são inespecíficos como febre, fraqueza, dor muscular, cefaleia e inflamação na garganta, o que dificulta o diagnóstico. Após os sintomas iniciais o infectado pode apresentar quadro de diarreias, vômitos, coceira, deficiências nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramentos internos e externos. Os sintomas podem aparecer do 2° ao 21° dia após a exposição ao vírus, alguns pacientes ainda podem apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, dores no peito e dificuldade para respirar.

            A transmissão do vírus pode ser por animais ou humanos. A transmissão de humanos para humanos se dá por meio do contato com sangue, secreção ou outros fluidos corpóreos da pessoa infectada pelo Ebola e somente quando o paciente apresenta sintomas da doença. O contato com cadáveres, durante rituais fúnebres é uma das principais formas de transmissão da doença. Os rituais fúnebres são praticados em alguns locais afetados por essa doença.

            Algumas precauções podem ajudar a prevenir a infecção e disseminação do vírus, como: lavar as mãos com frequência, evitar áreas de surtos, evitar contato com paciente infectado, não manusear corpos de pessoas infectadas sem utilizar equipamentos adequados, pois ainda são contagiosos.

            A descoberta da enzima catalizadora pode ser um caminho para a extinção da doença, já que como relatado gerou quadros de tragédias. Os pesquisadores da FIOCRUZ juntamente com o órgão da saúde pública estão aprimorando os estudos sobre a descoberta e garantem que logo a enzima estará totalmente pronta para ser testada em pacientes.

A notícia publicada é fictícia.

Referências:

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/11/oms-declara-fim-da-epidemia-de-ebola-em-serra-leoa.html


Por: Ana C. Quaresma, Débora Peixoto, Júlia Rodrigues, Maximiliano Martins e Winny Ribeiro.